Essa dança de setes definida pela segunda luz
Deitado no alvinegro manto, olhando sem enxergar
A volta que antes concluíra, se abre novamente e aguarda-lhe fechar
Quando o quinto lhe foi pago, conseguiu se reconhecer
Olhou pra relva e sentiu o sol ardente
Não sabia quantas eram suas dessa gente
Mas pertenceu até que lhe arrancou o primeiro dente
Quando a décima música foi tocada, tudo de cabeça para baixo ficou
O enfrentamento do novo que não serias mais o teu
E sempre do teu lado os que te fortaleceu
Na última sinfonia, ele quase o amou
Quando a última areia cair da ampulheta
E ele deixar de desenhar vida com a caneta
Que a memória seja profundo suspiro incansável
Que a abreviada passagem seja presente no olhar, violeta.
João Vitor Gonçalves
Comentários
Postar um comentário